Por: Lorena Souza
Feirense de 60 anos de idade, radialista há 42 anos,
professor, ex-deputado estadual e ouvidor do Estado. É desta forma que se
descreve o candidato do PODEMOS, Carlos Geilson, que está disputando a cadeira
de prefeito de Feira de Santana. Em entrevista ao jornalista Reginaldo Júnior na terça-feira
(20), ele contou que se sente preparado intelectual e emocionalmente, para
governar uma cidade “cheia de problemas”.
Um dos seus destaques foi a criação do tão esperado hospital
municipal, que, segundo o candidato, juntamente com as UPAS, policlínicas e com
o Cleriston 1 e 2 deve atender a demanda de leitos do município e região. Na
saúde, ele ainda citou o Programa Saúde Digital, com marcação de consultas
através do celular e a valorização de programas de saúde da mulher.
Uma das festas mais tradicionais do município, a Micareta,
deve acontecer uma semana antes do carnaval, mas conta que estará aberto para
outras propostas. Valorização dos artistas feirenses e de rua também foi
apresentado como um de seus projetos de governo.
Na mobilidade urbana, avenidas devem ser ampliadas, e
duplicadas, como a Tomé de Sousa e algumas sinaleiras extintas. Já nos
distritos, além de estimular a agricultura familiar ele pretende melhorar o
acesso de quem sai da sede para as localidades, dos distritos para os povoados
e vice-versa.
Geilson contou que pretende dar início a uma gestão
municipal moderna e oxigenada, dando oportunidade aos jovens capacitados para
estar no governo. Entre os assuntos tratados, a segurança pública foi pontuada
como responsabilidade do Estado, mas que segundo ele, não exime o município de
sua responsabilidade. “A segurança pública de Feira vai mal, mas é um fenômeno
que acontece nas grandes cidades, e o município deve colaborar com o que puder
com o estado”, ressaltou.
Questionando se faz parte da base do governo Rui Costa, ele
pontua que fez parte pois assumiu um cargo de confiança, quando foi ouvidor do
estado, mas continua com seu propósito de ser prefeito de Feira, para
apresentar um programa alternativo “que fuja dessa disputa direita e esquerda”,
finalizou.
Confira a entrevista: